Muito bem, este é o último post do B-25 - ele está 100% finalizado finalmente.
Usei raios de bicicleta para fazer as hastes de suporte. Fiz um furinho no topo da base e fixei as hastes no fundo da base numa travessa de madeira - ficou bem firme.
Vejam as fotos finais:
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Olá colegas e amigos.
Então chegamos ao final desta montagem. Gostei muito do kit e do resultado final.
Kit de ótima qualidade com encaixes perfeitos e muito bem detalhado.
Vou fixar o avião numa base que estou fabricando, por isso acabei não usando os pesos no nariz que vieram no kit - foi pra caixa de sucata e peças.
Fabriquei até o refletor dos faróis numa folha de papel alumínio
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Estou finalizando a base - faltando somente as hastes para fixar o avião em posição de voo.
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O próximo post serão das fotos finais em estudio.
Atualização 23Nov17
Olá a todos. Mais uma breve atualização.
Hoje gastei o dia bolando um jeito de deixar o avião em posição de voo. Os pneus não tocarão o chão. Colei 2 peças dentro do corpo onde serão encaixados 2 hastes de metal (talvez um raio de roda de bicicleta). As hastes ficarão fixas na base que ainda vou bolar.
Fechei o pastel e agora começam os retoques finais.
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Atualização 18Nov17
Olá a todos os espectadores. Mais uma pequena atualização desta montagem lerda....Selecionei as bombas em 2 conjuntos distintos e já instalei nos suportes.
As peças transparentes também já foram pra tinta. Depois de +/- 1 hora de mascaramentos.
Pesquisei a cera Future ou Pledge e encontrei a seguinte informação:
É uma cera acrílica de alto brilho para pisos.
O produto original só existe no Estados Unidos e Canada mas o equivalente em outros países são:
- Argentina: “GloCot.”
- Belgium, France: “Klir.”
- Belgium, Netherlands: What was “Klir” is now being packaged as “Sols Plus” and as “Vloer Plus.” Reportedly the same product, different labeling.
- Japan, Philippines: “Johnson’s Wipe and Shine.”
- Netherlands: “Pronto Wax for wooden floors” with a brown cap, or “Parket Plus.”
- Poland, Czech Republic, Slovakia: “Pronto.”
- Portugal: “Pronto Cera Acrilica.”
- United Kingdom, New Zealand: “Klear,” “Krystal Klear,” or “Johnson’s One and All” (the “Klear” name disappeared in 2008).
Testei e aprovei - ficou sim com um brilho bem mais vivo e reluzente no 1º banho. Porém no segundo banho perdeu um pouco do brilho. Estou pensando se deixo assim ou tento remover a cera e começar tudo de novo.
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Depois de quase um mês longe da montagem consegui voltar e fazer mais algumas coisinhas.
Decidi entre os 16 possíveis qual vai ser o avião do raid: é o 9º avião que decolou do USS Hornet.
Outra coisa que terminei e que deu um trabalhão foram os pilotos. Como não vieram no kit eu resolvi esculpir e não comprar pronto (não achei)
Vão ficar meio escondidos embaixo do canopi por isso não caprichei muito nos rostos.
Esqueleto de arame, corpo de Durepoxi e pele e detalhes do uniforme com massa F12 - que se mostrou boa de detalhar, muito macia mas extremamente frágil (só de olhar já quebra alguma coisa). Também olhem só o tamanhos daqueles dedinhos.
Tudo esculpido com a micro retífica e a ponta do estilete.
Acho que agora já posso fechar o pastel finalmente!
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Atualização 08Out17
A montagem mais um pouquinho - já chegando nos finalmente. Decide fazer diferente desta vez e usei a técnica do Jack - vamos por partes!
Finalizei as asas e cauda separadamente da fuselagem. Como as asas não tem uma junta invisível com a fuselagem então acho que a colagem não será problema.
Como ainda não fiz os pilotos não posso fechar o pastel, mas essa história vai mudar logo logo!
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Andando muito mais devagar do que eu gostaria, mas alguma coisa eu fiz.
Estou trabalhando no detalhamento do interior do avião.
Muitas pecinhas e muitos efeitos (talvez um pouco exagerado no envelhecimento).
Todas as armas já prontas (ainda faltam as bombas).
O painel principal de instrumentos deu um pouquinho de trabalho porque o adesivo dos relógios não casou com a furação, então tive que recortar vários deles.
A privadinha recortei e fiz com a tampa aberta.
Quase todas as peças internas já estão prontas. A maioria já colei no interior do avião.
Ainda faltando outros detalhes, principalmente da cabine de pilotagem. Os pilotos estou esculpindo mesmo no durepoxi - breve fotos do andamento.
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Atualização 28Ago17
O motor está finalizado - pena que a carenagem vai esconder quase tudo, depois do trabalhão quer deu pra detalhar. Também já terminei o compartimento do artilheiro/bombardeiro no nariz do avião.
Muitas pecinhas já prontas mas uma coisa tá me preocupando: tá chegando a hora de fechar o pastel e eu ainda não encontrei as figuras dos pilotos. Se não encontrar logo vou partir para escultura em Durepoxi.
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Depois de mais uma pausa por conta da reforma do telhado estou de volta com algumas atualizações do processo.
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Algumas peças já cortadas, coladas e com alguma massa.
Também já preparei as cores básicas - sempre uso acrílico de tubos base água.
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Muito bem, então é hora de um novo projeto.
Agora chegou a vez do B-25 usado no ataque dos Estados Unidas ao Japão na 2ª Guerra.
Pequeno histórico do evento:
O ataque Doolittle (como ficou conhecido), foi o lançamento de um bombardeamento a partir da costa japonesa a 18 de Abril de 1942. O ataque com o objectivo de servir de propaganda e resposta ao ataque japonês a Pearl Harbor foi planejado pelo Tenente-Coronel James Harold Doolittle, e foi possível graças ao técnico de observação, o Capitão Francis Low, que afirmou que aviões de 2 motores podiam ser lançados de porta-aviões. Testes subsequentes provaram que um B-25 Mitchell podia ser lançado com uma carga de bombas razoável, atingir alvos no Japão e depois aterrar na China.
Dezesseis B-25 americanos foram carregados no USS Hornet, com 230 kg de bombas e tanques extra de combustível mas com armas de defesa reduzidas. Os aviões foram postos no convés de decolagem na ordem de lançamento e verificados. O USS Hornet deixou o porto a 2 de Abril e juntou-se ao USS Enterprise no oceano Pacífico. Os dois porta-aviões, juntamente com uma frota de 14 navios de escolta, partiram para a zona de lançamento.
Contudo, os bombardeiros foram lançados ainda a 800 milhas da costa do Japão ao invés das desejadas 450 a 650 milhas. A frota avistou um barco de patrulha Japonês. Embora o barco de patrulha tenha sido afundado por fogo de artilharia americano, foi decidido lançar os aviões, para o caso em que o barco de patrulha tivesse alertado por rádio o Japão. Todos os B-25s chegaram à costa japonesa, largaram as suas bombas em zonas de armazenamento de petróleo, fábricas e instalações militares em Tóquio e Nagoya, e dirigiram-se para leste do mar da China.
Os bombardeiros, no entanto, ao chegarem começaram a ficar com pouco combustível, e o tempo começou a piorar rapidamente. As tripulações se deu conta que não conseguiriam chegar às bases aéreas chinesas e tiveram a opção ou de saltar dos aviões para o mar ou de fazer uma aterragem forçada em terra. Um avião aterrou em Vladivostok, onde a sua tripulação acabou sendo detida pelos soviéticos juntamente com o avião, já que a União Soviética tinha acordos de não agressão com o Japão e suas relações diplomáticas eram neutras.
Em comparação com os ataques dos B-29 contra o Japão, dois anos depois, o ataque foi um esforço simbólico. Quando as notícias do ataque foram publicadas, o moral americano subiu muito. O ataque obrigou aos japoneses a transferência para as ilhas do Japão de unidades de caças que poderiam ter sido usadas contra os Aliados, e usadas
na tentativa de destruir a armada americana na Batalha de Midway.
Após o ataque a Tóquio, as tripulações de dois aviões estavam desaparecidas. A 15 de Agosto de 1942, soube-se pelo General suíço do consulado em Shanghai que 8 pilotos americanos eram prisioneiros na sede da polícia japonesa, nessa mesma cidade. Em 19 de Outubro de 1942 os japoneses transmitiram que tinham julgado as duas tripulações e que as tinham condenado à morte, mas que um número deles tinha recebido comutação das suas sentenças para aprisionamento, e que um pequeno número tinha sido executado. Quaisquer nomes ou fatos não foram dados.
Após a guerra, os fatos foram descobertos no Julgamento de Crimes de Guerra em Shanghai, que abriu a Fevereiro de 1946, para julgar 4 oficiais japoneses que maltrataram 8 prisioneiros de guerra do ataque a Tóquio. Dois dos 10 homens, Dieter e Fitzmaurice, morreram quando seu B-25 caiu na costa chinesa. Os outros 8, Hallmark, Meder, Nielsen, Farrow, Hite, Barr, Spatz, e DeShazer foram capturados. Além de terem sido torturados, contraíram doenças devido às más condições sob as quais estavam presos. A 28 de Agosto de 1942, Hallmark, Farrow e Spatz foram julgados por oficiais japoneses. Em 14 de
Outubro de 1942, Hallmark, Farrow e Spatz foram avisados que seriam executados no dia seguinte. Às 16h30 min de 15 de Outubro de 1942, os três americanos foram levados num caminhão até um cemitério público fora de Shanghai. Após procedimentos cerimoniais apropriados dos militares japoneses, foram fuzilados.
Os outros cinco continuaram presos, mas a sua saúde começou rapidamente a se deteriorar. Em Abril de 1943, foram movidos para Nanking e em 1 de Dezembro de 1943, Meder faleceu. Os outros cinco homens começaram a receber um melhor tratamento e para o seu conforto receberam um cópia da Bíblia. Sobreviveram até Agosto 1945, quando foram libertados.
Os 4 oficiais japoneses foram julgados pelos seus crimes de guerra contra os 4 tripulantes do ataque de Tóquio e todos foram considerados culpados. Três foram sentenciados a 5 anos de trabalhos forçados e o 4º a 9 anos de sentença.
Nos 3 meses após o ataque, os japoneses conduziram uma busca pelos pilotos que tinham escapado para a área de Chekiang. Aproximadamente 23000 chineses foram massacrados em retaliação por ajudarem a esconder os pilotos americanos. Em Novembro de 1944, o Japão começou a lançar cerca de 9000 balões bomba, como retaliação ao bombardeio.
O ataque foi recriado nos filmes Trinta Segundos sobre Tóquio (1944) e Pearl Harbor (2001).
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Origem: North Americam Aviation Inc., Inglewood e Kansas City.
Motores: (B-25, A, B) dois Wright R-2600-9 Double Cyclone de 14 cilindros radiais de 1700 cv; (B-25, C, D, G) dois R-2600-13 de 1700 cv; (B-25, H, JF-10) dois R-2600-29 de 1850 cv.
Dimensões: envergadura: 20,6 m; comprimento: (B-25, A): 17 m; (B-25, B, C, J): 16,1 m; (B-25, G, H): 15,54 m; altura (típica): 4,80m.
Peso: Vazio típico 9.850 kg; com carga máxima: 16.350 kg
Desempenho: velocidade máxima - (A): 507 km/h; (B): 483 km/h; (C, G): 459 km/h; (H, J): 443 km/h.
O kit:
Fabricante: Accurate Miniatures na escala 1/48.
Contem quase 200 peças e decais para escolher qualquer um dos 16 aviões que participaram do ataque. Máscaras para pintura incluídas. Tem o interior totalmente detalhado e os pneus já com o efeito de peso.
As folhas de instrução contem muita informação para auxiliar na montagem
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Muito bem amigos, após esta apostila de história (acho que exagerei né?) o meu projeto de montagem será representar um desses aviões decolando do porta avião - vou precisar pesquisar sobre como era o piso do deck do USS Hornet.
Quero colocar este avião em posição de decolagem a alguns metros do chão (ainda não sei como farei isso). Vou precisar de figuras de pilotos pois não acompanharam o kit e deixar as hélices girando (talvez algum efeito de movimento).
Breve aqui colando peças ...
B-25 Mitchell Doolittle Raid (Accurate 1/48)
Já saindo do hangar o novo projeto (mas vai demorar um pouco ainda):
O B-25A usado no raid a Tóquio em 18 de Abril de 1942.
Em breve farei uma pesquisa sobre o avião e sobre o ataque. Tem muito material de pesquisa na internet com milhares e milhares de fotos.
Tentarei representar o avião do próprio J. H. Doolittle.
O kit é da Accurate Miniatures na escala 1/48 ultra detalhado internamente e com as opções para qualquer um dos 16 aviões usados.
O kit está comigo desde Agosto de 2008 na caixa com os bags ainda lacrados.
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